Gestão de equipas
Formação interna nas empresas: melhoria contínua e competitividade
Se quer que o desempenho e a competitividade da sua equipa melhorem, tem de investir na formação interna nas empresas. Saiba como o fazer.
Gestão de equipas
Se quer que o desempenho e a competitividade da sua equipa melhorem, tem de investir na formação interna nas empresas. Saiba como o fazer.
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Marcos Lopez
HR Consultant
18 de junho, 2024
Aumentar a eficiência, impulsionar a motivação e quebrar barreiras de produtividade: desafios constantes para qualquer negócio, certo? Uma solução eficaz é investir na formação interna nas empresas. Esta estratégia, chamada muitas vezes de treinamento corporativo ou aperfeiçoamento in house, está a ganhar terreno em Portugal.
Este método consiste na criação de programas educativos personalizados para os teus colaboradores, permitindo-os melhorar as suas habilidades específicas sem se afastarem do local de trabalho. É tudo sobre aprender enquanto trabalham, estimulando uma cultura empresarial forte e um ambiente mais positivo.
Mas vamos lá escavar um pouco mais neste tema. Anda comigo nesta leitura e descubra como esta estratégia de gestão de formação pode ser o segredo para fortalecer o teu negócio. Não só vais entender o conceito em si como também vais descobrir os benefícios que pode trazer para tua empresa. Vamos lá!
Podem ser profissionais internos ou externos, dependendo do tipo de instrução que a sua empresa necessita. Se tem uma equipa interna com profundo conhecimento e capacidade para ensinar eficazmente, então dá-se ênfase à aprendizagem dentro da própria organização.
Entre estes possíveis formadores internos, encontramos os especialistas em determinadas áreas, gestores ou superiores com experiência e competências adequadas para transmitir conhecimentos a outros membros da equipa. A partilha de experiência e know-how entre colegas pode trazer grandes benefícios para o desenvolvimento de habilidades na equipa.
Mas se na sua empresa não existirem esses especialistas, ou se o objetivo for introduzir novas competências que ainda não estão presentes na sua equipa, então a resposta poderá passar por recrutar formadores externos. Estes podem ser consultores especializados, empresas de formação ou até universidades que oferecem programas específicos para empresas.
A escolha do perfil certo para levar a cabo a instrução no seu contexto corporativo depende muito dos objetivos de desenvolvimento que pretende alcançar. Seja interno ou externo, o formador deve possuir um alto grau de competência no tema abordado e ter as habilidades pedagógicas necessárias para facilitar eficazmente o processo de aprendizagem.
Também é importante considerar quem pode dar uma formação interna nas empresas. Numa era em que as tendências do mercado e as tecnologias estão em constante evolução, a aprendizagem contínua é essencial. Para isso, pode-se recorrer à implementação de um programa de formação para os funcionários, que pode ser ministrado por profissionais internos ou externos.
Em suma, quem pode providenciar formação em contexto empresarial varia consoante as necessidades e objetivos da sua empresa. O importante é garantir que seja uma pessoa ou entidade com o conhecimento e as competências necessárias para iniciar um processo de transformação positiva no conjunto de habilidades da sua equipa.
Na implementação de estratégias para potencializar o crescimento da empresa, a formação interna desempenha um papel crucial. É, sem dúvida, uma ferramenta poderosa para aumentar a eficiência e produtividade da equipe. Para tal, existem essencialmente três tipos de formação que poderá contemplar.
O primeiro é a formação inicial, aplicada aquando da integração de novos colaboradores na empresa. Este inclui todas as informações essenciais sobre as funções a serem desempenhadas pelos colaboradores, normas de empresa e esclarecimento de possíveis dúvidas.
O segundo é a formação contínua, cujo objetivo é atualizar os conhecimentos dos colaboradores já existentes conforme as novas tendências ou mudanças na estrutura da organização. Desta maneira, possuem sempre ao seu dispor as competências necessárias para enfrentar os desafios do mercado.
Por último, temos a formação específica. Esta direciona-se para uma área em particular onde seja necessário um reforço nas competências dos colaboradores para melhorar o desempenho em tarefas específicas ou projetos especiais.
Cada um destes tipos de particulares de formação interna tem como meta potencializar o desempenho dos vossos profissionais e por consequência o sucesso da vossa organização. É seu papel enquanto líder escolher o tipo mais adequado com base nos objetivos e necessidades atuais do vosso negócio.
Esta indagação não tem uma resposta direta e simples, pois depende da estrutura legal específica do país e da política interna da sua empresa.
Em Portugal, a Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro, que aprova o Código do Trabalho, determina que os trabalhadores têm direito a um mínimo de 35 horas anuais de formação contínua, proporcionada pelo empregador. A lei também estipula que essas horas devem ser remuneradas como tempo normal de trabalho. Isso significa que, se está a implementar formação interna no seu negócio, é seu dever legal pagar aos seus funcionários o tempo passado em sessões formativas.
No entanto, há também casos onde realização destes treinamentos pode não estar no horário regular de trabalho. Nesses casos, a legislação é menos clara e o pagamento pode variar dependendo das políticas internas do seu negócio. Sugerimos a consulta com um especialista em direito laboral para garantir uma prática justa e equilibrada.
Importante ressaltar ainda que proporcionar educação contínua aos seus colaboradores não apenas cumpre com as obrigações legais mas também contribui significativamente para aumentar a produtividade e criar uma cultura empresarial sólida.
Portanto, ao contemplar as particularidades da formação interna nas empresas deve-se primeiramente analisar as leis nacionais. Ao mesmo tempo, deve-se considerar os benefícios que a formação contínua oferece tanto para o negócio quanto para os colaboradores.
A legislação laboral em Portugal estabelece que um trabalhador tem direito a um mínimo de 35 horas anuais de formação contínua, sendo que este montante pode ser aumentado através de acordos de empresa ou contratos coletivos de trabalho. Este tempo é considerado tempo efetivo de trabalho, assim não implica perda salarial.
Enquanto gestores e líderes, é fundamental entender que esta capacitação não é um benefício ou um bónus, mas sim um direito do trabalhador. Mais além, permitir e incentivar a aprendizagem e o desenvolvimento interno pode trazer diversos benefícios para a própria organização.
O processo formativo na empresa ajuda a promover competências essenciais, melhorar a produtividade, reter talentos e adaptar-se às novas exigências do mercado. Planear atividades educativas internas e externas deve ser parte integrante da estratégia da sua companhia.
É crucial lembrar que as horas destinadas à formação contínua devem ser registadas na Caderneta Individual de Competências do trabalhador, para manter todos os envolvidos atualizados sobre o progresso e os objetivos alcançados durante este período formativo.
No caso em que não seja proporcionada esta formação pelo empregador ou quando haja falta comprovada da mesma, o colaborador poderá requerer a suspensão do contrato de trabalho até ao limite máximo de 12 meses para frequentar uma formação por conta própria.
Afinal, investir constantemente na qualificação dos colaboradores determinará a qualidade futura dos serviços prestados pela sua empresa e a satisfação dos seus clientes.
Investir na formação interna nas empresas pode trazer inúmeros benefícios para a tua organização. Além de manter a tua equipa atualizada e competitiva, aumenta a motivação, promove a retenção de talentos e melhora o ambiente de trabalho.
Lembre-te que o teu maior activo são as pessoas que trabalham contigo, por isso é vital proporcionar-lhes as ferramentas necessárias para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.